
CLARÃO 2025
12 — 14 Setembro, Quinta da Ribafria
É verdade, o Clarão não se apagou. Estamos felizes por anunciar o regresso do Clarão para a sua segunda edição!
O que aconteceu no ano passado foi o culminar de quatro anos de muito trabalho em conjunto com a comunidade sintrense. Demos palco ao melhor da Linha de Sintra e trouxemos novos artistas de todo o país, num momento de celebração e reflexão.
De 12 a 14 de setembro de 2025, repetimos a história e voltamos a acrescentar uma paragem à Linha de Sintra, a Quinta da Ribafria.
Serão três dias de concertos, exposições, instalações, feiras, oficinas, cinema, debates e muito mais. Um festival único que promete dar luz ao talento emergente e fazer brilhar o associativismo e as vozes daqueles que, como nós, pretendem romper com as barreiras do panorama cultural.

Na sequência do trabalho que tem sido desenvolvido pela Claraboia, a segunda edição do festival irá manter a preponderância dos artistas emergentes. A proposta procura conciliar projetos do panorama musical independente com nomes já reconhecidos do público. A ênfase está, mais uma vez, na procura e envolvimento de projetos da linha de Sintra. Nascidos de um processo de miscigenação e fusão de diferentes heranças e abordagens, esta cena musical vem adquirindo destaque nacional nos últimos anos. O Clarão pretende tornar a Quinta da Ribafria um espaço para celebrar a vitalidade, a diversidade e a complementaridade destes movimentos.
Na música, o festival conta com atuações distribuídas por dois palcos, com destaque para os nomes cabeça de cartaz: Criatura, Chyna, Emmy Curl, Harley KSD. A programação completa-se com as atuações de Them Flying Monkeys, Libra, Rossana, Fvbricia, Menino Manequim, Stealing Canvas, Coco Voador.

Nesta segunda edição do Clarão, o festival volta a acolher sessões do ciclo de cinema organizado pela Claraboia, Rebentos – Mostra de Cinema Emergente.
Será o quinto ano do ciclo, que promete trazer mais uma vez para o festival filmes desconhecidos do público, de realizadores de vários pontos do país, assim como obras internacionais escolhidas a dedo para o Clarão. Serão duas sessões ao ar livre dedicadas ao cinema emergente, em que os espectadores poderão assistir aos filmes e participar num momento de conversa e reflexão com os realizadores, que estarão presentes na sessão.
Estas sessões terão lugar no Pátio do Cinema, nos dias 13 e 14 de Setembro, entre as 20h15 e as 21h30 e irão incluir 6 curtas-metragens portuguesas e 2 curtas-metragens internacionais. Em ambas as sessões estarão presentes os realizadores e convidados especiais, para uma conversa após a projeção. Após as sessões os filmes voltam a ser projetados em loop até à 1h00.

A valorização e envolvimento de artistas visuais em início de carreira e a sua inserção fora de circuitos convencionais tem sido uma das missões da programação anual da Claraboia. O Clarão dá continuidade a este trabalho, reinventando os espaços da Quinta da Ribafria para dar lugar a exposições e intervenções artísticas.
A exposição coletiva conta com obras de Cláudia Simões, Sofia Cabañas, Mariana Laginha e Brecht de Vleeschauwer.

Nas Instalações o cruzamento disciplinar dá espaço a obras de grandes dimensões e experiências imersivas, que irão ocupar diversos locais na Quinta da Ribafria, dialogando com a arquitetura dos jardins e seus elementos, e transformando o espaço do festival. Estas instalações estarão ao encargo de Luísa Ramires, Margarida Lopes Pereira, Sepher Awk, Lukanu Mpasy e serão obras de caráter efémero, produzidas para o festival.

É na Feira de Artistas e Associações que os vários eixos programáticos do festival se cruzam, compondo um bosque entre o palco secundário e o palco principal do festival. Nesta feira, mais de cinquenta artistas, membros de associações e coletivos, poderão montar a sua banca, podendo vender ou simplesmente divulgar o seu trabalho. É uma oportunidade para quem faz do artesanato o seu negócio, mas também para estabelecerem relações entre os diferentes artistas, potenciando colaborações futuras.
A Feira de Artistas e Coletivos irá realizar-se ao ar livre, no espaço Bosque, durante os sábado e domingo, desde a abertura das portas até às nove horas da noite.


No primeiro dia do festival, entre as 17h e as 21h, o Clarão volta a inaugurar com um Encontro de Artistas, em parceria com a Fundação Aga Khan. Este encontro será um momento para o debate e construção, através de uma conversa de participação livre sobre temáticas relacionadas com a linha de Sintra, de uma sessão de pintura e escrita coletiva e de uma jam session.

Durante os seguintes dias de festival o Clarão convida o público e um painel de artistas, jornalistas, ativistas e membros de associações, produtores de festivais, para uma série de debates e conversas dinamizados por diferentes entidades, que terão lugar junta à Feira de Artistas e Coletivos, numa atividade intitulada “Conversas com Artistas”. A companhia de teatro do Cacém, teatromosca, irá dinamizar uma conversa intitulada “Os Públicos e os Artistas”, o festival MIL irá trazer os festivais de todo o país para refletir sobre si mesmos, numa conversa intitulada “O Pensamento Crítico na Programação dos Festivais” e a associação Dínamo irá dinamizar as restantes conversas, segundo a temática “Conexões Artísticas: A Periferia com Espaço de Transformação”.

No sábado e domingo a associação Apertum Ars organiza mais uma vez a sua Escola do Povo, um projeto de oficinas gratuitas para o ensino de práticas artísticas contemporâneas, em que o artista se torna o professor, aproximando o público participante da prática artística.

Em 2025, o teatromosca e a Claraboia – Associação Cultural unem esforços para a promoção das artes do/no concelho de Sintra. Mia Meneses, vai estar em residência na Casa de Cultura Lívio de Morais, em Mira Sintra, entre 8 e 13 de Setembro, aprofundando um trabalho de reflexão sobre a sexualidade em pessoas com deficiência, intitulado Ferida. A artista vai marcar presença no Clarão com a participação na conversa inaugural do festival, no sábado, e com uma reportagem fotográfica do seu projeto e residência numa banca na zona da feira.
